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terça-feira, 29 de julho de 2014

CBF cria código de ética contra aliciamento de jovens jogadores na base e discute sobre da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRFE).

Após o encontro com a presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira, representantes de clubes brasileiros se reuniram com a direção da CBF nesta segunda-feira, na sede da entidade, para discutir o Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte) e as propostas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRFE).



Estiveram presentes membros dos 40 times das Séries A e B, além do presidente da CBF, José Maria Marin, e o vice, Marco Polo del Nero. A renegociação das dívidas foi o principal assunto tratado no encontro.
- Os clubes não pediram e não querem anistia da dívida. Está sendo proposta uma forma de viabilizar o pagamento dessa dívida, tendo como contrapartida para aqueles clubes que não cumprirem com a sua obrigação a perda de pontos - explicou Del Nero.

Na reunião também foi aprovada um Código de Ética que combate o aliciamento de jogadores nas divisões de base do futebol brasileiro. Entretanto, o documento ainda precisa de aprovação dos 20 clubes da Série C e das 41 equipes da Série D.

Segundo o vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, falta ainda avalizar o documento. O dirigente vai correr atrás das assinaturas dos 100 clubes que fazem parte das Séries A,B,C e D.

Nos últimos anos, o caso de aliciamento na base que mais teve barulho foi o São Paulo. O clube do Morumbi chegou a ser boicotado pelas demais equipes por romper um pacto de cavalheiros firmado para que uma equipe não "roubasse" um jogador da outra.

"É o primeiro grande passo para se dar a ética no futebol. Está na hora de moralizar. Não cumprindo o acordo, o clube culpado vai ficar fora das competições amadoras por dois anos", declarou Del Nero.
 
 

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